Egoísmo meu ou não, a verdade é que eu não me importo que assim seja.
Resolvermos isto agora, significa que nunca mais nos voltamos a encontrar. E eu sei qual é a sensação de estar ao teu lado... é boa de mais para a perder.
Por isso vou aproveitar toda a simplicidade que estes momentos têm, o sorriso que fica nos nossos disparates, o sorriso interior depois de uma conversa, o sorriso quando partilhas o teu mundo.
Não sei o que vá acontecer daqui para a frente, mas estes quatro meses foram quatro mil dias e ao mesmo temo 4 segundos.
Este é o sentimento do estado puro, do ser humano tal como ele é...sem medo de ser, sem medo de sentir, sem medo de dar.
Que eu fosse assim todos os dias. Desse eu isto a toda a gente.
Por algum motivo é assim.
Por qualquer motivo não é egoísmo...é amor.
E de repente sentes-te sozinho no meio das pessoas?
É verdade?
Também te acontece?
É...
Por vezes as pessoas tornam-se desinteressantes porque não sabem falar de mais nada se não acerca das suas vidas...que a mim não me interessam muito. Quando eu só queria discutir ideias, opiniões sobre assuntos que realmente interessam, sobre o Tibete e a Coreia, sobre livros e política...sobre impossíveis, utopias ou o mundo real.
E de repento estou sozinha no meio das pessoas. O mundo podia ser apenas eu, as árvores e os animais...e um homem que partilhasse destas coisas comigo.
Adão e Eva foram felizes antes da maçã?
Estou a aprender a fazer aquilo que gosto.
(...)
deixei esta frase aqui. Faz tempo! não sei quando.
Vim falar sobre não estar a fazer isso: aquilo de que gosto!
trabalhar na minha área.
Recensão escrita sobre "Jerusalem", de Gonçalo M. Tavares. Um livro de capa preta sobre 5 loucos, e 2 loucas...só 2 mulheres, mas 2 vítimas. É assim o mundo das mulheres. Obrigada por nos relembrares disso Gonçalo.
Peço desculpa pelos erros JMT.
Volto a pedir desculpa, agora por aquilo que vou escrever. Pela simplicidade e pela facilidade em demonstrar sentimentos.
Não me esqueço da forma como entrou por aquela porta. De mochila aos ombros e de calções, com um sorriso na cara. Eu atrás do balcão, encarnada e sem perceber o que me estava a acontecer. Não queria nada, só 2 beijinhos, perguntar como estava... Lembro-me do sorriso, dos olhos e do que gostei de ver através deles.
Estava calor e apaixonámo-nos. Fui tão feliz!
Mais do que agradecer, quero desesperadamente que tudo se repita.
Não nesta cidade, que nos deixou infelizes no reencontro. Mas lá, naquela praia, ao pôr-do-sol ou com o céu estrelado. Lábios salgados e mãos entrelaçadas.
Diogo.
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