Não é por aquilo que vejo mas sim por aquilo que sinto.
É pelo reencontro do olhar mágico, e pelo sorriso sentido de pessoas que se gostam.
Há coisas que ficam em suspenso e é melhor assim. Há coisas que não chegam a acontecer. Não chegam a acontecer por mutuo sentimento, por desconhecimento daquilo que se conhece mas que está recalcado...é mais fácil assim, dá menos trabalho. Mas traremos sempre connosco a certeza de que quando nos reencontramos há faíscas coloridas à nossa volta que mais ninguém vê...
Sei de ti sem saber fisicamente há muito tempo. É isto que nos acontece. Por mais perto que estejamos vem sempre alguma coisa que aumenta a distância física...talvez para nosso bem.
Não faz mal, somos felizes das duas maneiras: perto ou longe
P.S. i love you (incondicionalmente ou de outra forma que não sei dizer)
Pois foi.
É complicado.
Há dias chamavas-me de amor e forçosamente tínhamos de reinventar o que já fomos.
Hoje sorrio de forma descontrolada, como só eu sei -sim é verdade, eu conheço-me-, e aceno. Lamento que acenes para as outras pessoas. Ai!! Sinto-me pequena...minúscula e envergonhada. Nunca mais falo contigo. Não quero imaginar a nossa reinvenção. Porque simplesmente não quero.
Estava a ser um dia normal. Sim. As minhas manobras de condução não estão no ponto...foi um singelo desabafo. Mas um dia normal.
Estava a ser um DIA normal.
Lembro-me de reforçar que vou tirar Direito. O que eu fui fazer, santa Catarina!
O meu ex-namorado orgulha-se. Pois. Da-lhe jeito. Uma pessoa chega a uma certa idade e começa a pensar na velhice.
Outro (p.s.-I love you, ver tag) insiste que não é o meu futuro. É artista o homem. Vê-me noutra coisa. Mas eu também não consigo dialogar com ele.
Vejo também há poucas horas a ex-mulher do meu ex-amigo-sei-lá-o-quê, cuja senhora, nesses segundos, pára a conversa, olha para mim, muda a expressão facial...e pronto.
Concluo que me quero afastar desta gente toda.
Sim quero fugir.
Já não me interessa.
A minha paixão, sim são os homens.
Mas quero ir para Lisboa.
Quero viver apaixonadamente na dita cidade. Na cidade que acolhe a cultura...sim, esta última a minha paixão.
Já faz falta crescer!
Ainda que com as colunas do computador desligadas e sem qualquer aparelho radiofónico por perto, consigo ouvir o oriente, a europa, o norte de áfrica...todo o mediterrâneo.
Tenho presente as minhas ruas preferidas da cidade, entupidas de pessoas, pessoas nada semelhantes umas às outras. Tão diferentes, portanto. Uma miscelândia de culturas, de nacionalidades, de caras, de raças, de cores, de tamanhos, de gostos...de vidas.
Estas 2 ultimas noites dariam uma boa composição para o exame de português: não foi preciso sair da cidade que me acolheu estes 3 anos para viajar, e para ter um encontro com o outro e comigo mesma.
São as várias barraquinhas de artesanato, de pratas marroquinas, de trapos, de pulseiras, colares e brincos, que me encantam. Que me fazem sentir em casa.
E claro, o que move multidões no calor no festival mediterrâneo é a música, que embarca todos os gost os. Não posso passar à frente os fantásticos Watcha Clan (http://www.myspace.com/watchaclan), que fizeram de um fim de noite já cansado, uma madrugada renovada e realmente viva.
E a minha vida resume-se a enriquecedoras vivências como esta.
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