E de repente sentes-te sozinho no meio das pessoas?
É verdade?
Também te acontece?
É...
Por vezes as pessoas tornam-se desinteressantes porque não sabem falar de mais nada se não acerca das suas vidas...que a mim não me interessam muito. Quando eu só queria discutir ideias, opiniões sobre assuntos que realmente interessam, sobre o Tibete e a Coreia, sobre livros e política...sobre impossíveis, utopias ou o mundo real.
E de repento estou sozinha no meio das pessoas. O mundo podia ser apenas eu, as árvores e os animais...e um homem que partilhasse destas coisas comigo.
Adão e Eva foram felizes antes da maçã?
Não é por aquilo que vejo mas sim por aquilo que sinto.
É pelo reencontro do olhar mágico, e pelo sorriso sentido de pessoas que se gostam.
Há coisas que ficam em suspenso e é melhor assim. Há coisas que não chegam a acontecer. Não chegam a acontecer por mutuo sentimento, por desconhecimento daquilo que se conhece mas que está recalcado...é mais fácil assim, dá menos trabalho. Mas traremos sempre connosco a certeza de que quando nos reencontramos há faíscas coloridas à nossa volta que mais ninguém vê...
Sei de ti sem saber fisicamente há muito tempo. É isto que nos acontece. Por mais perto que estejamos vem sempre alguma coisa que aumenta a distância física...talvez para nosso bem.
Não faz mal, somos felizes das duas maneiras: perto ou longe
P.S. i love you (incondicionalmente ou de outra forma que não sei dizer)
Estou a aprender a fazer aquilo que gosto.
(...)
deixei esta frase aqui. Faz tempo! não sei quando.
Vim falar sobre não estar a fazer isso: aquilo de que gosto!
trabalhar na minha área.
Recensão escrita sobre "Jerusalem", de Gonçalo M. Tavares. Um livro de capa preta sobre 5 loucos, e 2 loucas...só 2 mulheres, mas 2 vítimas. É assim o mundo das mulheres. Obrigada por nos relembrares disso Gonçalo.
Peço desculpa pelos erros JMT.
Volto a pedir desculpa, agora por aquilo que vou escrever. Pela simplicidade e pela facilidade em demonstrar sentimentos.
Não me esqueço da forma como entrou por aquela porta. De mochila aos ombros e de calções, com um sorriso na cara. Eu atrás do balcão, encarnada e sem perceber o que me estava a acontecer. Não queria nada, só 2 beijinhos, perguntar como estava... Lembro-me do sorriso, dos olhos e do que gostei de ver através deles.
Estava calor e apaixonámo-nos. Fui tão feliz!
Mais do que agradecer, quero desesperadamente que tudo se repita.
Não nesta cidade, que nos deixou infelizes no reencontro. Mas lá, naquela praia, ao pôr-do-sol ou com o céu estrelado. Lábios salgados e mãos entrelaçadas.
Diogo.
Tenho de tomar uma decisão.
o meu futuro continua em jogo, se Direito era a certeza, neste momento só parece a razão da auto-destruição. Não estou a conseguir e quero mudar. Se continuar só será porque adoro a auto-tortura, eu tenho a bola de fogo nas minhas mãos. E acho que a vou atirar...para Jornalismo, como sempre apreciei...
Talvez seja esse o caminho...
Neste momento não posso alterar nada, posso decidir apenas sem alterar seja o que for. Decida atirar a bola de fogo ou não, continuarei na FDL.
Portanto, neste exacto momento o que devo fazer é ganhar força e ânimo para viver, porque estou no sítio ideal...só me falta ter as atitudes que proporcionem essa vida que idealizei.
Eu queria mostrar que sou uma mulher. Queria.
Nunca equacionei o facto do Mundo não girar à minha volta.
A desmotivação não me ajuda a evoluir.
A desmotivação impede a vontade.
A vontade de conhecer.
A vontade de aprender.
A vontade de mostrar quem sou.
Porque ainda não me encontrei.
E tudo isto porque tenho falta de pessoas. Sou dependente de pessoas. Sou dependente de uma vida social activa.
São 400 pessoas num anfiteatro...30 numa subturma...dessas 30, nem uma pessoa é das minhas.
Lisboa é linda. A minha casa é linda...
A minha vida social...não existe.
Neste momento já me passou pela cabeça que não deveria ter vindo. Mas pergunto-me: iria fazer o quê?
Estou bem aqui...talvez...falta encontrar-me...
Sinto-me a perder. A perder muito do que sou, a perder quem faz parte daquilo que sou.
Tenho, ou se calhar tinha o meu grupo de amigos... lá.
Tinha algo a que me agarrar. Tinha uma jangada.
Agora nem nadar sei..
Lisboa não chega para me incentivar.
Ora bem,
Já passaram festivais,
Já passaram 3 semanas na ilha do farol,
Já passou a feira da luz.
Ora bem, hoje é dia 25 de Setembro,
Estou em casa, no Algarve.
Ora bem, amanhã regresso ao meu palácio Lisboeta
Segunda-feira regresso ao prestigiado e glorioso edificio onde tenho aulas, onde sou feliz.
Sou aluna da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Estou a viver em Lisboa, estou a viver o meu sonho.
Estou a estudar Direito, estou a viver o meu sonho e o de muita gente.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
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