E de repente sentes-te sozinho no meio das pessoas?
É verdade?
Também te acontece?
É...
Por vezes as pessoas tornam-se desinteressantes porque não sabem falar de mais nada se não acerca das suas vidas...que a mim não me interessam muito. Quando eu só queria discutir ideias, opiniões sobre assuntos que realmente interessam, sobre o Tibete e a Coreia, sobre livros e política...sobre impossíveis, utopias ou o mundo real.
E de repento estou sozinha no meio das pessoas. O mundo podia ser apenas eu, as árvores e os animais...e um homem que partilhasse destas coisas comigo.
Adão e Eva foram felizes antes da maçã?
Era noite e o Verão aproximava-se. Não estava muito calor mas as luzes, a música e a cerveja puseram de lado os casacos.
Estávamos em Alfama e cheirava a sardinhas assadas.
Entre trocas de pares para "bailar" ao som do pimba e das brasileiradas encontrei alguém que não tinha idade para ser meu pai mas que de facto deveria ter mais 10 anos do que eu.
A música acabou e dois estranhos acabaram por trocar interesses, opiniões e pontos de vista. Conversa puxa conversa, essa pessoa cujo nome nunca irei recordar(acrescente-se cerveja em cada frase) cantou-me ao ouvido uma música que não poderia enquadrar-se melhor no momento e em tudo o que tínhamos ali discutido...uma lição de vida portanto.
Não irei esquecer o desconhecido de camisa branca. Não irei esquecer as palavras sábias que me deixou.
Não é por aquilo que vejo mas sim por aquilo que sinto.
É pelo reencontro do olhar mágico, e pelo sorriso sentido de pessoas que se gostam.
Há coisas que ficam em suspenso e é melhor assim. Há coisas que não chegam a acontecer. Não chegam a acontecer por mutuo sentimento, por desconhecimento daquilo que se conhece mas que está recalcado...é mais fácil assim, dá menos trabalho. Mas traremos sempre connosco a certeza de que quando nos reencontramos há faíscas coloridas à nossa volta que mais ninguém vê...
Sei de ti sem saber fisicamente há muito tempo. É isto que nos acontece. Por mais perto que estejamos vem sempre alguma coisa que aumenta a distância física...talvez para nosso bem.
Não faz mal, somos felizes das duas maneiras: perto ou longe
P.S. i love you (incondicionalmente ou de outra forma que não sei dizer)
Faz tempo que não escrevo aqui apesar de vir cá muitas vezes reler o passado, o recente e o que fica longe do agora.
Sempre escrevi aqui para me inspirar, para ganhar um pouco de incentivo para qualquer coisa e para tomar consciência da minha vida.
Pelo tempo que não escrevo aqui poderia dar a entender que está tudo bem, tudo perfeito e que corre tudo às mil maravilhas...mas na verdade é o contrário disso tudo.
Completamente sem rumo é como estou agora. Por muito que pareça que tenho tudo falta-me muita coisa.
O curso não está a correr nada bem. A palavra certa não é desmotivação porque nunca tive suficientemente motivada para que possa acrescentar o "des"; sinto que não estou a fazer e a dar o suficiente...não me estou a esforçar para nada e o que tenho feito é só porque sim daí o resultado não ser aquilo que planeava.
Em termos de amizade tenho um amigo em cada parte da cidade, em cada região e em cada grupo o que se transforma num caos para estar com todos eles sem poder ser numa reunião simpática à beira-mar a tomar um café.
Continuo sem namorado porque...não sei e gostava muito de saber para mudar isso.
Não dou a atenção que a família merece.
Preciso de um empurrão, e é esse empurrão que quero encontrar. E tenho de ter consciência de que ele não está nos outros mas sim em mim...e tenho de procura-lo em mim.
beijinhos
Estou a aprender a fazer aquilo que gosto.
(...)
deixei esta frase aqui. Faz tempo! não sei quando.
Vim falar sobre não estar a fazer isso: aquilo de que gosto!
trabalhar na minha área.
Recensão escrita sobre "Jerusalem", de Gonçalo M. Tavares. Um livro de capa preta sobre 5 loucos, e 2 loucas...só 2 mulheres, mas 2 vítimas. É assim o mundo das mulheres. Obrigada por nos relembrares disso Gonçalo.
Peço desculpa pelos erros JMT.
Volto a pedir desculpa, agora por aquilo que vou escrever. Pela simplicidade e pela facilidade em demonstrar sentimentos.
Não me esqueço da forma como entrou por aquela porta. De mochila aos ombros e de calções, com um sorriso na cara. Eu atrás do balcão, encarnada e sem perceber o que me estava a acontecer. Não queria nada, só 2 beijinhos, perguntar como estava... Lembro-me do sorriso, dos olhos e do que gostei de ver através deles.
Estava calor e apaixonámo-nos. Fui tão feliz!
Mais do que agradecer, quero desesperadamente que tudo se repita.
Não nesta cidade, que nos deixou infelizes no reencontro. Mas lá, naquela praia, ao pôr-do-sol ou com o céu estrelado. Lábios salgados e mãos entrelaçadas.
Diogo.
Estou aqui. Sobrevivi!
Sobrevivi ao medo, ao medo de me mostrar, ao medo de dizer às pessoas que quero ser feliz. Que quero fazer aquilo que gosto. Que quero ser livre, viajar, vestir-me como gosto, sorrir quando me apetece e chorar sozinha ao por do sol. Desde esse dia, do dia que no fim de contas foram meses...sou eu novamente. Perdi-me para me encontrar...foi este ano.
Estou a trabalhar. Gosto. Já me candidatei à faculdade, e vou entrar.
Vou comprar o meu cão.
Já não tenho os amigos que tinha. Não tenho amigos novos, os que tenho são os de sempre, são os que conseguiram passar de nível, são os que gostam de mim e são aqueles de quem gosto. Conto-os pelos dedos de uma mão. Tenho pena. Mas há coisas que deixam de fazer sentido.
Por acaso andei triste com as pessoas, mas depois percebi que a única casa que existe sou eu!
Estou em processo de reflexão até à faculdade. Quero conhecer mais daquilo que está perto de mim. Quero o equilíbrio, o meu equilíbrio.
Relações amorosas... é impossivel, o ciclo repete-se: depois de uma desilusão não consigo tratar alguém bem, e ninguém tem paciência para o meu mau feitio...esse medo. Não consigo ser de outra maneira. Ninguém tem culpa,só eu. Não importa...um dia vai correr bem!
Estou bem. Estou feliz.
É verão e eu gosto!
Porque é que há sempre alguém que nos diz que vai tudo ficar bem quando na verdade não sabem de nadaaaa? de nadaa!
E por muito proxima que essa pessoa seja só apetece dar um estalo!
Sinto-me a perder. A perder muito do que sou, a perder quem faz parte daquilo que sou.
Tenho, ou se calhar tinha o meu grupo de amigos... lá.
Tinha algo a que me agarrar. Tinha uma jangada.
Agora nem nadar sei..
Lisboa não chega para me incentivar.
Fugi.
Durante um fim-de-semana.
Para onde eu não queria ir. Por saber que acabo por gostar. Por saber que não queria voltar.
Apaixonei-me. Nem sei pelo que. Nem sei por quem.
É a minha(nossa) ilha.
Como costumo dizer:
Apanho o barco, piso aquela areia e tudo se apaga:
-Apagou um homem que agora me enoja, que vem sempre acompanhado de confusões e de uma mulher completamente maníaca.
-Apagou um miúdo que precisa de esquecer a ex-namorada mas que me faz lembrar romances encantadores de infância que duram até sempre. É a minha fraqueza.
-Apagou toda a gente que me chateia.
-Apagou o resto que não importa referir.
Uma sexta a noite mexicana, um mexicano com um sorriso encantador.
É o meu poder sedutor capaz de tudo.
É a minha família.
É aquele bar mágico
São as estrelas, o mar e os outros sorrisos.
É o farol.
E nos entretantos:
"Amor vamos sair?"
Pensamento: não sou amor de ninguém.
Resposta: estou na ilha.
"Oh amor e não disseste nada? Ficas aí até quando amor?"
Fim
Mas é o farol, é a ilha e eu quero fugir novamente. E não voltar mais
Pois foi.
É complicado.
Há dias chamavas-me de amor e forçosamente tínhamos de reinventar o que já fomos.
Hoje sorrio de forma descontrolada, como só eu sei -sim é verdade, eu conheço-me-, e aceno. Lamento que acenes para as outras pessoas. Ai!! Sinto-me pequena...minúscula e envergonhada. Nunca mais falo contigo. Não quero imaginar a nossa reinvenção. Porque simplesmente não quero.
Estava a ser um dia normal. Sim. As minhas manobras de condução não estão no ponto...foi um singelo desabafo. Mas um dia normal.
Estava a ser um DIA normal.
Lembro-me de reforçar que vou tirar Direito. O que eu fui fazer, santa Catarina!
O meu ex-namorado orgulha-se. Pois. Da-lhe jeito. Uma pessoa chega a uma certa idade e começa a pensar na velhice.
Outro (p.s.-I love you, ver tag) insiste que não é o meu futuro. É artista o homem. Vê-me noutra coisa. Mas eu também não consigo dialogar com ele.
Vejo também há poucas horas a ex-mulher do meu ex-amigo-sei-lá-o-quê, cuja senhora, nesses segundos, pára a conversa, olha para mim, muda a expressão facial...e pronto.
Concluo que me quero afastar desta gente toda.
Sim quero fugir.
Já não me interessa.
A minha paixão, sim são os homens.
Mas quero ir para Lisboa.
Quero viver apaixonadamente na dita cidade. Na cidade que acolhe a cultura...sim, esta última a minha paixão.
Já faz falta crescer!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. ...
. rumo
. ...
. ...
. ...
. Perdas
. ha lugares que sao um peq...