Egoísmo meu ou não, a verdade é que eu não me importo que assim seja.
Resolvermos isto agora, significa que nunca mais nos voltamos a encontrar. E eu sei qual é a sensação de estar ao teu lado... é boa de mais para a perder.
Por isso vou aproveitar toda a simplicidade que estes momentos têm, o sorriso que fica nos nossos disparates, o sorriso interior depois de uma conversa, o sorriso quando partilhas o teu mundo.
Não sei o que vá acontecer daqui para a frente, mas estes quatro meses foram quatro mil dias e ao mesmo temo 4 segundos.
Este é o sentimento do estado puro, do ser humano tal como ele é...sem medo de ser, sem medo de sentir, sem medo de dar.
Que eu fosse assim todos os dias. Desse eu isto a toda a gente.
Por algum motivo é assim.
Por qualquer motivo não é egoísmo...é amor.
E de repente sentes-te sozinho no meio das pessoas?
É verdade?
Também te acontece?
É...
Por vezes as pessoas tornam-se desinteressantes porque não sabem falar de mais nada se não acerca das suas vidas...que a mim não me interessam muito. Quando eu só queria discutir ideias, opiniões sobre assuntos que realmente interessam, sobre o Tibete e a Coreia, sobre livros e política...sobre impossíveis, utopias ou o mundo real.
E de repento estou sozinha no meio das pessoas. O mundo podia ser apenas eu, as árvores e os animais...e um homem que partilhasse destas coisas comigo.
Adão e Eva foram felizes antes da maçã?
Era noite e o Verão aproximava-se. Não estava muito calor mas as luzes, a música e a cerveja puseram de lado os casacos.
Estávamos em Alfama e cheirava a sardinhas assadas.
Entre trocas de pares para "bailar" ao som do pimba e das brasileiradas encontrei alguém que não tinha idade para ser meu pai mas que de facto deveria ter mais 10 anos do que eu.
A música acabou e dois estranhos acabaram por trocar interesses, opiniões e pontos de vista. Conversa puxa conversa, essa pessoa cujo nome nunca irei recordar(acrescente-se cerveja em cada frase) cantou-me ao ouvido uma música que não poderia enquadrar-se melhor no momento e em tudo o que tínhamos ali discutido...uma lição de vida portanto.
Não irei esquecer o desconhecido de camisa branca. Não irei esquecer as palavras sábias que me deixou.
Estive no Porto pela terceira vez. A cada vez que lá vou sinto-me mais apaixonada pela cidade. Primeiro pelas duas vezes em que lá fui e pelo sentimento que relembro nas duas estadias, o que senti lá, o que vivi lá e o que estava a viver naquele momento na minha vida. Segundo porque é uma cidade bonita, onde as pessoas são diferentes das de Lisboa e do Algarve, onde a arquitectura é diferente o que transforma logo o ambiente, onde há arte e gente gira nas ruas.
Foi também a primeira viagem com os colegas de faculdade.
Adoro o Porto. Adoro passear. Adoro rir e conhecer-me enquanto conheço outros sítios.
Agora que volto a mim, depois de ter estado em outro lugar que não eu, reparo que não eram sonhos de adolescente nem ambições de criança!
Para voltar a mim precisava de encontrar-me nos outros. Não ser os outros. Mas encontrar os sinais nas palavras professadas, encontrar a minha força no espelho que são os amigos, os conhecidos, os desconhecidos e os não-amigos.
Agora que o sol voltou, só preciso de sal.
Faz tempo que não escrevo aqui apesar de vir cá muitas vezes reler o passado, o recente e o que fica longe do agora.
Sempre escrevi aqui para me inspirar, para ganhar um pouco de incentivo para qualquer coisa e para tomar consciência da minha vida.
Pelo tempo que não escrevo aqui poderia dar a entender que está tudo bem, tudo perfeito e que corre tudo às mil maravilhas...mas na verdade é o contrário disso tudo.
Completamente sem rumo é como estou agora. Por muito que pareça que tenho tudo falta-me muita coisa.
O curso não está a correr nada bem. A palavra certa não é desmotivação porque nunca tive suficientemente motivada para que possa acrescentar o "des"; sinto que não estou a fazer e a dar o suficiente...não me estou a esforçar para nada e o que tenho feito é só porque sim daí o resultado não ser aquilo que planeava.
Em termos de amizade tenho um amigo em cada parte da cidade, em cada região e em cada grupo o que se transforma num caos para estar com todos eles sem poder ser numa reunião simpática à beira-mar a tomar um café.
Continuo sem namorado porque...não sei e gostava muito de saber para mudar isso.
Não dou a atenção que a família merece.
Preciso de um empurrão, e é esse empurrão que quero encontrar. E tenho de ter consciência de que ele não está nos outros mas sim em mim...e tenho de procura-lo em mim.
beijinhos
Estou aqui. Sobrevivi!
Sobrevivi ao medo, ao medo de me mostrar, ao medo de dizer às pessoas que quero ser feliz. Que quero fazer aquilo que gosto. Que quero ser livre, viajar, vestir-me como gosto, sorrir quando me apetece e chorar sozinha ao por do sol. Desde esse dia, do dia que no fim de contas foram meses...sou eu novamente. Perdi-me para me encontrar...foi este ano.
Estou a trabalhar. Gosto. Já me candidatei à faculdade, e vou entrar.
Vou comprar o meu cão.
Já não tenho os amigos que tinha. Não tenho amigos novos, os que tenho são os de sempre, são os que conseguiram passar de nível, são os que gostam de mim e são aqueles de quem gosto. Conto-os pelos dedos de uma mão. Tenho pena. Mas há coisas que deixam de fazer sentido.
Por acaso andei triste com as pessoas, mas depois percebi que a única casa que existe sou eu!
Estou em processo de reflexão até à faculdade. Quero conhecer mais daquilo que está perto de mim. Quero o equilíbrio, o meu equilíbrio.
Relações amorosas... é impossivel, o ciclo repete-se: depois de uma desilusão não consigo tratar alguém bem, e ninguém tem paciência para o meu mau feitio...esse medo. Não consigo ser de outra maneira. Ninguém tem culpa,só eu. Não importa...um dia vai correr bem!
Estou bem. Estou feliz.
É verão e eu gosto!
Porque é que há sempre alguém que nos diz que vai tudo ficar bem quando na verdade não sabem de nadaaaa? de nadaa!
E por muito proxima que essa pessoa seja só apetece dar um estalo!
Sinceramente deveria actualizar isto com mais frequência e escrever coisas interessantes com mais regularidade, a verdade é que isto, o mundo dos blogs não é nada mais do que alimentar o nosso ego, publicando coisas nossas ou dos outros de que gostamos e pelas quais nutrimos orgulho.
E eu deveria ter mais orgulho de mim enquanto intelectual...poderia falar do livro que estou a ler, dos ultimos filmes que vi, comentar os globos de ouro, falar do Egipto e da Cleopatra, comentar as eleições e eté mesmo política. Prefiro ser paga para fazer isso!
Desde que estou de férias que me encontro no cúmulo da futilidade...
Dormir até às 10.30, ficar na cama, ir até à sala, um saltinho pela cozinha, não esquecer da casa-de-banho, computador. Entretanto chega a minha mãe com o seu estúpido e irritante stress que nunca percebi porquê, ajudo no almoço, visto o fato-treino, levo-a ao trabalho. E começa a parte interessante: Café, ler o jornal enquanto espero pela Daniela, depois de 10 minutos de conversa ginásio, depois levo a Daniela e vou buscar a minha mãe.
E saliento a parte do café, ginásio!!
Experimentem...muito bom.
E ainda não experimentei juntar shopping a isto...ainda deve saber melhor.
Por hoje, e com pouca correcção gramatical e com uma estrutura ilógica, é tudo!!
Importa não esquecer que a ideia de liberdade
não se concentra apenas na ideia de poder voar,
"poder sair"...não se concentra apenas no facto de poder fazer sem que um terceiro nos agarre.
Há que ter consciência que liberdade
é também o "poder fazer"
sem que o nosso "eu" mais frágil nos impeça.
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