Sal&Sol

A partir de segunda terei tempo para este mundo.

A partir de segunda posso navegar pelos mil blogs que quero conhecer melhor,

posso divulgar uns quantos sites interessantes que tenho encontrado,

posso deixar escritas as historias que vão ficando na minha historia.

A partir de segunda terei tempo para contruir ainda mais historias.

Preparar festivais, acabar as aulas de condução, ler muito, sair muito, muita praia, grandes noites.

E depois pensar na minha ida para Lisboa, tirar Direito...porque depois da desgraça do exame de ontem não entro em mais nada!

 

E assim será, segunda-feira, às 16.30, a depedida do fim...o inicio de um novo começo...e o famoso tempo que tanto me faz falta

 

A minha vida tem estado pouco interessante. Justifica-se a pouca assiduidade.
Mas não tem estado normal.
A culpa é do aquecimento global.
Talvez não seja, mas eu gosto de dize-lo.
A culpa é minha. Ando sempre à espera de tudo, sempre no dia a seguir, tudo para o dia a seguir, no momento a seguir.
Mas há qualquer coisa que não anda a fazer muit sentido...
Tal como estas palavras.
Enfim,
A culpa é do aquecimento global...
E da minha mãe que não me levou à praia sábado de manhã. A miuda verde tem saudades minhas.
A culpa é dos homens, que não são nada perfeitos.
A culpa é do meu cão que agora faz corridas comigo.
A culpa é minha e dos meus sonhos\desejos.
A minha dermatologista também tem um quê de culpa nisto tudo.

É sexta-feira.

Estou deitada na cama e estou impaciente não sei bem porquê.

Na verdade a razão não é a habitual. Não está um alfa a chegar de Lisboa...nada disso. Desde que a net acabou tenho me vindo a mentalizar que fim é uma boa palavra, e desta vez durante um “sempre” mais longo do que os do costume.

Estou doente, baldei-me aos compromissos religiosos...preparação para o crisma para os mais curiosos.

Fiquei a ver um filme e a comer gelado de strawbery cheesecake. Tão bom. “Loucuras em Las Vegas”.

Enquanto estou entretida não penso muito.

E há coisas que me andam a dar volta à cabeça.

Podemos começar com a Área Projecto que me parece estar a ser uma bela treta. Palestras? Sim sim. E a decoração do sítio?...pois não estou a ver. Quer dizer...em que sítio mesmo? Salão de festas? As pessoas têm fugido cada vez que se fala em salão de festas (sítio onde os ciganos do concelho se casam. Nada mau). E o que é que eu ando lá a fazer?

O.K.

Mais...

Não gosto de Direito. Ultimamente não gosto de nada. Nem sequer das pessoas. As pessoas passaram a ser todas iguais.

Esta semana fiz uma coisa que há muito tempo não fazia. Como nos tempos P.A.T., quando me passeava pelas ruas das várias cidades ora fazendo de cega ora de esquizofrénica, gritando, e metendo-me com as pessoas. Bons velhos tempos.

Já não tenho um grupo de teatro, mas tenho amigos de animação sociocultural. Imaginem-me a partilhar um guarda-chuva com a Daniela, a descer a calçada do liceu gritando:”vocês são uma cambada de otários” “mal vestidos” “vão embora” “otários” e por aí fora, debaixo de uma chuva torrencial com uma multidão de gente anónima pouco interessante. E ao fundo da rua lá estava a “família”. Fomos almoçar ao Pinóquio.

Eu baralhava e dava cartas que nem sequer existiam. O palma agarrava-me e dizia que me levava para o manicómio...e eu...gritava pelas cartas.

Um ponto forte da semana antes do teste de história a.

Outra das coisas que me apoquenta quando não estou ocupadas. Portanto não quero qualquer tipo de referências a isto.

Por falar em quinta-feira...é outra longa história.

Até já...

As coisas mudam assim de um dia para o outro e eu ando por aí assustada.
A minha vida corre para qualquer lado que eu desconheço. Esta minha vida toma um rumo que eu jamais imaginei, e isto assusta-me. Ando muito assustada.

Estou a gostar tanto das pessoas. Antes era um bocadinho mesquinha, é verdade, mas agora esqueço-me de ser assim e estou a gostar realmente das pessoas.
Ando interessada nas matérias.
Já não estou dependente da internet.
Já não estou tão obcecada com o costume.
Seja o que Deus ou qualquer coisa que existe por aí QUISER.
Estou a ter prazer nas coisas que faço.
Divirto-me.
Contenho-me.
Vivo.
Só me falta uma coisa, aquela cena tão importante para mim desde há muito tempo e que se tem vindo a degradar. Ontem as coisas pareceram melhores. Hoje também parece estar a correr melhor. Amizade. É a minha melhor amiga e não consigo viver sem ela.

Preciso de net em casa. Juro que preciso.
Estudar na escola traz disto. Pausas.
Internet.
A daniela também tá aqui.
É a vida.
Vou falar da daniela.
A daniela gosta de ovelhas, de motas, de carros amarelos, de pessoas de outras nacionalidades, diz que a professora de historia tá passada, trouxe um guarda-chuva, e é minha amiga.
A cláudia riu-se, de certeza!

Vista desta forma, meio passada, meio artística, chuvosa também...mas alegre; a vida é uma cena muito agradável.

Hoje almocei em familia(amigos portanto) no pinóquio. Joguei às cartas. Quer dizer, familia até faz sentido...família da daniela. ahahaha(e soa-me a méméeeeéééé)

Adoro Português. Mesmo quando era Língua Portuguesa.
Enfim.
Gostava e gosto.
E gosto de ter aulas de Português. Hoje, quarta-feira, Português às 8.30 na c0qualquer coisa.
O aquecimento de sempre. Uma palavra para o poema de hoje: olhei para a janela, estava muito bem disposta e lembrei-me de uma música "winter", inverno foi a minha palavra de hoje. Mas lembrando-me de Inverno sem pensar em tristezas, direi que pensei em Inverno desligando-o da poesia. Inverno e poesia, são maioritariamente sinónimo de um cinsento infeliz e doloroso.
A professora pediu mais uma palavra, uma palavra que alguém tivesse dito. Ficou esperança.
Inverno e Esperança. Estou com medo de construir um poema com estas duas palavras, mesmo que o escreva em prosa(como sempre).
Beem, que tempestade lá fora!
As minhas palmeiras estão na diagonal e a abanar de uma maneira absurda. A chuva é intensa de tal forma que desfoca a paisagem lá fora.
Mas agrada-me.
Tinha saudades.
E sabe-me muito bem estar sentada na secretária com uma caneca de expresso americano, a ouvir uma música que toca baixinho para que consiga ouvir outra música...a que vem da rua e que tem video clip pela janela.

A minha cama está um caos-ao olhar para a janela. Almofadas, roupa, mala, livros, dossier. (Olhando depois à minha volta). Botas e sandálias no chão do quarto. Na secretária está escrita desorganização. E uma toalha na cadeira onde estou sentada.
Sou tão assim!
Desarrumada e confusa. Mas o engraçado é que estou confortável.
Acho que não fui feita para partilhar a minha vida e o meu mundo com ninguém.
Daqui a um ano falo dos meus colegas de casa.
É que sou assim.
Sou tão lol
ahaha

Estou tão cansada.
Era um dia normal apesar de ter acordado bem disposta.
Tinha saudades de um estado de tempo cinzento.
Tenho tido saudades do inverno o que não é normal.
Um café de manhã muito cómico. As novidades do fim-de-semana.
Aula de história. Algo semelhante a tortura.
Área Projecto que nem se quer dei por ela.
E o resto foi bom de mais para contar agora, agora que estou exausta.
O blog da Raquel explica.
Foi a melhor parte.
Estou mesmo cansada.
Mas vale a pena estar cansada depois do almoço de hoje. Existem coisas que valem a pena. Principalmente quando acontecem sem se esperar. Assim tem mais piada.
Juro que nunca pensei que isto de 12º e turma e pessoas corresse bem. Está a ser tudo muito agradável até agora.
E amanhã é amanhã.
Talvez o que guarde para mim, hoje, seja o facto de me lembrar que a vida, apesar do que possa estar a acontecer à nossa volta é sempre vida. É sempre a nossa vida, e ela corre. Corre como ninguém. E acho que nós, pessoas desta vida e nestas vidas, devemos acompanhar a corrida.
Inspirando pelo nariz e expirando pela boca.
Já dizia alguém que a vida é uma escada em caracol que não tem corrimão, vai a caminho do sol, e o resto não interessa.
Não desiste. É até ao fim

Qual é a pessoa razoavelmente sonhadora que quando entra no secundário não pensa logo no baile de finalistas?
Nós só queremos satisfazer os razoavelmente sonhadores, satisfazendo-nos.

Pronto, já me sinto preparada para falar de escola e da escola.
Hoje estou preparada.
Já passaram os terríveis dias das novidades, das pessoas novas, e das novas pessoas, já passaram os terríveis dias de excesso de informação.
Eu já me organizei. Faltam os livros, mas hei de os ter.
Uma turma completamente nova. Apesar de muitos serem os mesmos, as personalidades parecem ter crescido e isso agrada-me.
Tinha-me já habituado a ser fria e insensível, revoltada contra aquelas pessoas que não são as "minhas"; mas alguém me abriu os olhos num dia menos bom. E eu sou, o que era em 2007, pelo menos os principios são os mesmos; e não me posso esquecer disso.
Acho que desta vez vamos ser colegas e amigos. Eu gostava.
Raramente gosto das pessoas que acabo de conhecer. Os primeiros dias assustaram-me...e muito. Os próximos não sei como vão ser, e isso é bom. Não é? Hoje foi muito bom
Esta semana também fica marcada pelo fim daquelas mariquices de p.s.-i love you. "Lisboa existe porque nós a inventamos a cada vez que pensamos um no outro". Lembrei-me disto. Fui ver isto. Fui-me lembrar daquilo. Acaba aqui, hoje. Eu cá, e tu na cidade inventada.
Vai tudo correr bem.
Eu vou fazer o melhor.
Darei o meu melhor.
Receberei o melhor.
É assim desde que me lembro.