Domingo, 31 de Maio de 2009
Hmmm...como é saborosa esta brisa que sem avisar, de vez enquanto surpreende-me enquanto aqui estou...na cama, na cama que estaá encostada à parede da janela que está ligeiramente aberta.
Transpirava enquanto dormia, um sono não profundo que confundia o meu inconsciente enquanto sonhava assimilando o ladrar do cão, a televisão da cozinha e o barulho do computador grande com o que sonhava...Transpirava enquanto dormia, tinha calor... lembro-me; era a brisa que amenizava tudo.
Uma confusão de pessoas, de papeis, casa e escola, algo místico e finalmente o telemóvel vibrou...não sei porque é que achei que deveria ser importante, nem sei se ainda sonhava. Talvez noutra altura fosse importante, mas hoje preferia ter ficado a sonhar e a sentir a surpresa desta brisa sorridente e reconfortante.
Há pessoas que deixamos de reconhecer com o passar do tempo, é por exigirmos demasiado delas e de nós...por esperarmos que o nosso braço direito jamais seria capaz de, ingenuamente, deixar de ser aquilo para que fora educado. Uns crescem de umas formas, outros de outras...Não posso deixar de respeitar isso, mas é impensável não agir segundo o que sinto, segundo os meus princípios e valores.
A mensagem era banal, arrependi-me de me levantar para vê-la. Custa-me bastante dizer isto.
Lembrando-me de uma frase: Levam-se anos para construir seja la o que for, e apenas segundos para destruir isso...quem diz segundos diz atitudes, decisões... não que estas ultimas me afectem, mas afectam a pessoa em questão. É isso que me custa, porque no fundo não há nada a fazer e fico mais vazia.
Agora a frase feita: se ate ela me desiludiu e “sumiu”...entao e os outros todos?
Lamento por fim. Não só por ter acordado...
É que a brisa continua mesmo que eu não esteja a dormir...sinto-me leve como ela.