As correntes de ar são muito perigosas.
Provocam pneumonias ou simples constipações...às vezes até nem fazem nada.
Correntes de ar ajudam a secar a roupa e o chão molhado e a tirar o cheiro a tabaco de casa.
Mas correntes de ar, como tudo nesta vida também têm o outro lado. O pior. O desastre. O abismo. O pânico...O fim de tudo.
Primeiro o nariz pinga e um espirro ou outro incomoda os que estão ao nosso lado. Depois os olhos começam a arder, o corpo queixa-se e obriga-te a ir para cama. Não sentes o sabor de nada. Não há qualquer odor.
Não consegues fumar, não consegues beber, não consegues comer. Nem pensas em foder.
Aborrece-te ir à casa de banho porque está frio lá fora.
Dás por ti e estás nas urgências. Mandam-te para casa.
Tudo continua, nada melhora, nada cura.
Dás por ti na cama de hospital e a única fé que podes ter é n' "As Melhoras" que aqueles que por ti passam te desejam — com sinceridade ou não — mas há fé nisso e esperas ter alta um dia.
Se tiveres alta nunca mais abres as janelas de par em par e estás completamente fodido para a vida porque perdes uma brisa saudável com medo de ficares doentinho.
My little big penguin,
Quantas vezes já te agradeci num simples "obrigada"? Foram simples obrigadas por ter entrado, por teres ficado, mas nunca te disse porquê. Nunca te disse o quão foste importante, o quão importante te tornaste, o quão importante és.
De diversas formas.
Fizeste-me abrir os olhos para aquilo que eu sou, aquilo que quero e aquilo que estou a fazer. Abriste-me os olhos para o aqui e agora.
Fizeste-me sentir, o incondicional, o lado bom em mim. Coisa que não sabia que existia.
Tornaste-te as frases curtas e concisas de que preciso quando tropeço. Ensinaste-me a não cair.
Entusiasmo e vontade de viver.
Tenho medo de não estar a sentir o medo do que poderá ser a minha vida sem ti.
Porque és aqueles sapatos que eu sempre quis e não sabia que existiam.
Porque és a corda do relógio.
Porque és a única onda do set que quero surfar.
E sem isso não consigo, tenho a certeza que não conseguirei!
Mas não passo os dias a pensar nisso.
Só penso no dilatar da felicidade, no crescer do sorriso e do bem-estar. E multiplicar isso tudo. multiplicar contigo nos dias que nos restam e que não sei quantos são, nem quero saber, mas quero que eles existam! Porque fazes-me bem, porque eu te faço bem e é isso que quero. Só isso.
my little big penguin,
de coração cheio
Egoísmo meu ou não, a verdade é que eu não me importo que assim seja.
Resolvermos isto agora, significa que nunca mais nos voltamos a encontrar. E eu sei qual é a sensação de estar ao teu lado... é boa de mais para a perder.
Por isso vou aproveitar toda a simplicidade que estes momentos têm, o sorriso que fica nos nossos disparates, o sorriso interior depois de uma conversa, o sorriso quando partilhas o teu mundo.
Não sei o que vá acontecer daqui para a frente, mas estes quatro meses foram quatro mil dias e ao mesmo temo 4 segundos.
Este é o sentimento do estado puro, do ser humano tal como ele é...sem medo de ser, sem medo de sentir, sem medo de dar.
Que eu fosse assim todos os dias. Desse eu isto a toda a gente.
Por algum motivo é assim.
Por qualquer motivo não é egoísmo...é amor.
Chocolate quente para a Chuva.
Cama para o Coração.
Música pra Consolar.
Dormir para não lembrar
o
desAmor.
Seja o que for a verdade, ela já deveria ter vindo. Já deveria ter batido à porta.
De todas as vezes que apareceu à janela nem se deixou ver.
Talvez me tenha esquecido de abrir a porta. Talvez eu não saiba abrir portas.
Mas sendo o que é, se fosse o que eu penso que poderia ser, ela, a verdade que eu suponho, estaria sentada ao meu lado neste momento.
A par da verdade está a minha suspeita.
Inicial.
Suspeita, desconfiança... Protecção, talvez.
Um dia hei de saber abrir portas, espero que sim! Que esta não seja a última vez. Porque se for...se eu não descobrir a verdade...então não há Esperança. Não há a possibilidade sequer.
Ficar feliz com o sucesso do outro. Como se fosse eu.
Torcer para que tudo corra bem.
Sem dizer a ninguém.
Sorrir com os olhos e corar.
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. Egoísmo
. ...
. Amor.