Desistir é fácil. Isso sabemos todos é universal. É fácil mas não é bom, não sabe bem.
Hoje não desisti. Fui até ao fim. Se correu bem? Não. Mas fi-lo! E depois de o ter feito tive a sensação de dever cumprido.
Eu fiz a minha parte!
E de repente sentes-te sozinho no meio das pessoas?
É verdade?
Também te acontece?
É...
Por vezes as pessoas tornam-se desinteressantes porque não sabem falar de mais nada se não acerca das suas vidas...que a mim não me interessam muito. Quando eu só queria discutir ideias, opiniões sobre assuntos que realmente interessam, sobre o Tibete e a Coreia, sobre livros e política...sobre impossíveis, utopias ou o mundo real.
E de repento estou sozinha no meio das pessoas. O mundo podia ser apenas eu, as árvores e os animais...e um homem que partilhasse destas coisas comigo.
Adão e Eva foram felizes antes da maçã?
Estive no Porto pela terceira vez. A cada vez que lá vou sinto-me mais apaixonada pela cidade. Primeiro pelas duas vezes em que lá fui e pelo sentimento que relembro nas duas estadias, o que senti lá, o que vivi lá e o que estava a viver naquele momento na minha vida. Segundo porque é uma cidade bonita, onde as pessoas são diferentes das de Lisboa e do Algarve, onde a arquitectura é diferente o que transforma logo o ambiente, onde há arte e gente gira nas ruas.
Foi também a primeira viagem com os colegas de faculdade.
Adoro o Porto. Adoro passear. Adoro rir e conhecer-me enquanto conheço outros sítios.
Não é por aquilo que vejo mas sim por aquilo que sinto.
É pelo reencontro do olhar mágico, e pelo sorriso sentido de pessoas que se gostam.
Há coisas que ficam em suspenso e é melhor assim. Há coisas que não chegam a acontecer. Não chegam a acontecer por mutuo sentimento, por desconhecimento daquilo que se conhece mas que está recalcado...é mais fácil assim, dá menos trabalho. Mas traremos sempre connosco a certeza de que quando nos reencontramos há faíscas coloridas à nossa volta que mais ninguém vê...
Sei de ti sem saber fisicamente há muito tempo. É isto que nos acontece. Por mais perto que estejamos vem sempre alguma coisa que aumenta a distância física...talvez para nosso bem.
Não faz mal, somos felizes das duas maneiras: perto ou longe
P.S. i love you (incondicionalmente ou de outra forma que não sei dizer)
Faz tempo que não escrevo aqui apesar de vir cá muitas vezes reler o passado, o recente e o que fica longe do agora.
Sempre escrevi aqui para me inspirar, para ganhar um pouco de incentivo para qualquer coisa e para tomar consciência da minha vida.
Pelo tempo que não escrevo aqui poderia dar a entender que está tudo bem, tudo perfeito e que corre tudo às mil maravilhas...mas na verdade é o contrário disso tudo.
Completamente sem rumo é como estou agora. Por muito que pareça que tenho tudo falta-me muita coisa.
O curso não está a correr nada bem. A palavra certa não é desmotivação porque nunca tive suficientemente motivada para que possa acrescentar o "des"; sinto que não estou a fazer e a dar o suficiente...não me estou a esforçar para nada e o que tenho feito é só porque sim daí o resultado não ser aquilo que planeava.
Em termos de amizade tenho um amigo em cada parte da cidade, em cada região e em cada grupo o que se transforma num caos para estar com todos eles sem poder ser numa reunião simpática à beira-mar a tomar um café.
Continuo sem namorado porque...não sei e gostava muito de saber para mudar isso.
Não dou a atenção que a família merece.
Preciso de um empurrão, e é esse empurrão que quero encontrar. E tenho de ter consciência de que ele não está nos outros mas sim em mim...e tenho de procura-lo em mim.
beijinhos
Estou aqui. Sobrevivi!
Sobrevivi ao medo, ao medo de me mostrar, ao medo de dizer às pessoas que quero ser feliz. Que quero fazer aquilo que gosto. Que quero ser livre, viajar, vestir-me como gosto, sorrir quando me apetece e chorar sozinha ao por do sol. Desde esse dia, do dia que no fim de contas foram meses...sou eu novamente. Perdi-me para me encontrar...foi este ano.
Estou a trabalhar. Gosto. Já me candidatei à faculdade, e vou entrar.
Vou comprar o meu cão.
Já não tenho os amigos que tinha. Não tenho amigos novos, os que tenho são os de sempre, são os que conseguiram passar de nível, são os que gostam de mim e são aqueles de quem gosto. Conto-os pelos dedos de uma mão. Tenho pena. Mas há coisas que deixam de fazer sentido.
Por acaso andei triste com as pessoas, mas depois percebi que a única casa que existe sou eu!
Estou em processo de reflexão até à faculdade. Quero conhecer mais daquilo que está perto de mim. Quero o equilíbrio, o meu equilíbrio.
Relações amorosas... é impossivel, o ciclo repete-se: depois de uma desilusão não consigo tratar alguém bem, e ninguém tem paciência para o meu mau feitio...esse medo. Não consigo ser de outra maneira. Ninguém tem culpa,só eu. Não importa...um dia vai correr bem!
Estou bem. Estou feliz.
É verão e eu gosto!
Porque é que há sempre alguém que nos diz que vai tudo ficar bem quando na verdade não sabem de nadaaaa? de nadaa!
E por muito proxima que essa pessoa seja só apetece dar um estalo!
Sinceramente deveria actualizar isto com mais frequência e escrever coisas interessantes com mais regularidade, a verdade é que isto, o mundo dos blogs não é nada mais do que alimentar o nosso ego, publicando coisas nossas ou dos outros de que gostamos e pelas quais nutrimos orgulho.
E eu deveria ter mais orgulho de mim enquanto intelectual...poderia falar do livro que estou a ler, dos ultimos filmes que vi, comentar os globos de ouro, falar do Egipto e da Cleopatra, comentar as eleições e eté mesmo política. Prefiro ser paga para fazer isso!
Desde que estou de férias que me encontro no cúmulo da futilidade...
Dormir até às 10.30, ficar na cama, ir até à sala, um saltinho pela cozinha, não esquecer da casa-de-banho, computador. Entretanto chega a minha mãe com o seu estúpido e irritante stress que nunca percebi porquê, ajudo no almoço, visto o fato-treino, levo-a ao trabalho. E começa a parte interessante: Café, ler o jornal enquanto espero pela Daniela, depois de 10 minutos de conversa ginásio, depois levo a Daniela e vou buscar a minha mãe.
E saliento a parte do café, ginásio!!
Experimentem...muito bom.
E ainda não experimentei juntar shopping a isto...ainda deve saber melhor.
Por hoje, e com pouca correcção gramatical e com uma estrutura ilógica, é tudo!!
Começando por dizer que tudo começou quando comecei a acreditar que estou cá, neste mundo, com uma missão...e com novos desafios todos os dias e lembrando-me sempre que todos têm o direito de ser felizes e que posso contribuir para a felicidade dos outros.E foi assim que a rapariga gordinha e infantil se aproximou de mim, como sempre desejou mas que eu nunca tinha deixado... Ao aproximar-se de mim também se aproximou de nós.
E agora chegou a hora em que aos poucos vai desaparecendo... Apetece-me pôr em causa a amizade, mas não tenho legitimidade para o fazer...as pessoas são livres e donas das suas atitudes, e o que interessa é que estejam bem.
Faz parte.
Mas custa-me que alguém me diga: "tudo o que eu fiz para chegar a ti, não faria por mais ninguém. Vais sempre aquela amiga. Desculpa quando eu não estive quando mais precisaste, mas eu vou estar sempre aqui, mesmo longe". E custa-me porque eu desatei num pranto, de agradecimento, por saber que nunca vou ter alguém que mais do que amiga é também mãe, e por saber também que nunca mais vou sentir isso por parte desta pessoa.
E é isto. A vida humana é assim.
É por estas razões que sou selectiva na escolha das pessoas que deixo entrar para a minha vida. É o epicurismo que está em mim.
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