Sexta-feira, 18 de Setembro de 2009
Pronto, já me sinto preparada para falar de escola e da escola.
Hoje estou preparada.
Já passaram os
terríveis dias das novidades, das pessoas novas, e das novas pessoas,
já passaram os
terríveis dias de excesso de informação.
Eu já me organizei. Faltam os livros, mas hei de os ter.
Uma turma completamente nova. Apesar de muitos serem os mesmos, as
personalidades parecem ter crescido e isso agrada-me.
Tinha-me já habituado a ser fria e
insensível, revoltada contra aquelas pessoas que
não são as "minhas"; mas
alguém me abriu os olhos num dia menos bom. E eu sou, o que era em 2007, pelo menos os
principios são os mesmos; e não me posso esquecer disso.
Acho que desta vez vamos ser colegas e amigos. Eu gostava.
Raramente gosto das pessoas que acabo de conhecer. Os primeiros dias assustaram-me...e muito. Os próximos não sei como vão ser, e isso é bom. Não é? Hoje foi muito bom
Esta semana também fica marcada pelo fim daquelas
mariquices de p.s.-i
love you. "Lisboa existe porque nós a inventamos a cada vez que pensamos um no outro". Lembrei-me disto. Fui ver isto. Fui-me lembrar daquilo. Acaba aqui, hoje. Eu cá, e tu na cidade inventada.
Vai tudo correr bem.
Eu vou fazer o melhor.
Darei o meu melhor.
Receberei o melhor.
É assim desde que me lembro.
Quarta-feira, 16 de Setembro de 2009
Encontrei isto registado. Tenho outras coisas com que me preocupar, mas isto também é preocupante. janeirode2006
Tou-me a passar
Então?
Não deixo de pensar em ti.
As vezes tou a olhar para o nada , a minha mãe começa a falar comigo e depois chama-me porque tou tipo a dormir.
Cada vez gosto mais de ti. Porque és difícil. Eu gosto de raparigas difíceis.
Quando me disseste que não sabias eu não me importei muito, mas ao longo do tempo foi ficando passado(não percebo esta parte) é como se te tivesse dado mais valor a partir daí.
Estou sem palavras. Não sei o que dizer.
Não precisas dizer nada.
Ontem não consegui dormir. tou farto das ferias, que não é uma coisa comum. Quando ia para o campo ainda ficava bem porque tava ocupado mas quando não tenho nada para fazer...quem me dera ser como tu(estar sempre ocupada)
Está prestes a acontecer-me uma coisa muito mazinha. Não sei o quê.
Estas prestes a ir. Nunca mais vamos ver o por-do-sol, e nunca mais me vais perguntar se eu quero que leves a minha bicicleta.
Não penso em nada de interessante.
Há muito tempo que não consigo ler.
Não consigo ver pessoas.
Não consigo falar com pessoas.
Não quero conhecer pessoas.
Sinto-me burra e preguiçosa.
E já não consigo fazer letra bonita.
Já não sou eu pois não?
O que é que me vai acontecer?
Como é que vai ser?
Hoje precisei de ti, apeteceu-me estar contigo.
Apeteceu-me falar de ti a toda a gente.
Apeteceu-me ter-te por perto. Nem que fosse só para me emprestares o teu peito, os teus braços...
Tentei estar acompanhada o máximo de tempo possível.
Foi giro ir almoçar ao shopping com(alguns dos) os meus(nossos)rapazes e mais outro. Rapazes. Só.
Cortei o cabelo também. Um penteado novo. Ias dizer que estava linda, mesmo que não gostasses. Mas eu sei que não irias ser fingido. Era só para eu me sentir bem. Como naquela vez...
E no café à tarde, embora muito acompanhada, e bem (boas pessoas) precisei de ti outra vez. Falam disto e daquilo, daquele e do outro, porque é q tens de ser diferente? Fizeram-me falar de ti sem eu crer. Gaguejei. Sabes que não gosto de perguntas. Sabes que gosto de falar assim de repente. Sabes que sou assim de repente.
Odeio o facto de ter de sair uma paragem antes. É horrível passar por ali e saber que já não estás. Mas já estiveste. Por mim, para mim
Tenho ideia que há outra Catarina. "Um vez disse à minha mãe que queria ter uma Catarina na minha vida, namorada ou filha""Quando conhecer raparigas não quero ouvir o nome delas para não conhecer mais nenhuma Catarina". Já se foi tudo...e eu compreendo-te. O problema é que tu tens razão
Tornei-me dependente este Verão.
E se me entregasse ao álcool a tempo inteiro? Nada mau. Pelo menos o álcool não vai para Lisboa. lol
P.S.-O costume
Segunda-feira, 14 de Setembro de 2009
Aquele site ridículo tem vindo a tornar-se um vício.
Escrever já era, e agora que descobri os computadores não tenho mãos a medir. Mas calma, o meu note book faz parte de mim.
Enfim. Desabafos à parte, eu vim escrever por causa do esparguete com bolonhesa ou à bolonhesa.
Setembro ou Outubro. 2006 talvez. Era de noite. Tínhamos chegado a Hamburgo. Quem nos levou ao hotel perdeu-se, mas acabámos por lá chegar. Por dentro era no seu todo forrado a madeira e acolhedor é o melhor objectivo para o descrever. Check-in. Malas lá para cima. Eu e a mel num quarto. Era de noite. Horas? Nunca tive noção de horas enquanto lá estive. Enfim. Era de noite e estávamos todos esfomeados.
A zaia conseguiu que nos servissem qualquer coisinha, mesmo depois do restaurante do hotel ter fechado.
O cenário perfeito.
Uma mesa enorme. Todos sentados. Queijo ralado, bolonhesa, esparguete. O restaurante também forrado a madeira. Sempre fomos uma família e aquela parecia uma ceia comum.
O sabor? O paladar? O gosto?
Maravilhoso é suficiente?
O melhor esparguete à bolonhesa da minha vida.
Tive fome depois do duche, hoje. Havia esparguete à bolonhesa. O sabor era muito semelhante ao da Alemanha. Lembrei-me da Alemanha. Do cheiro das ruas. Das pessoas. Das bicicletas. Das peças. Da nossa arte. De nós também p.a.t.. Do meu caso amoroso da altura(ahaha, o mc) e do facto do meu sr.perfeito ter passado esse mês conosco, nos ensaios, no Cat's e sempre na minha vida embora de relações cortadas. aai que isto acaba sempre no mesmo.
Enfim. A Alemanha e o lado bom e o mau. estive nos dois lados e notei a diferença. A historia fica entranhada nas pessoas.
Frio e bolonhesa.
No início do meu ultimo ano de básico
No início do meu ultimo(em principio) ano de secundário
Hoje tenho tudo para dizer.
Regresso à escola. Turma. Pessoas. Disciplinas. Professores. Salas.
Amigos. Os de sempre. As histórias de sempre. O romance do meu melhor amigo. O cabeleireiro de amanha com a melhor amiga. A tarde no café. A escolha de cortes com a melhor amiga. Os conselhos da iinis. A conversa interessante do ricardo.
Em destaque, as recordações da Turquia. As cores de Istambul. A Didar e a melhor amiga da Didar e as saudades. A rapariga nova da turma, a Derya. Linda e possivelmente uma pessoa interessante.
A chuva. A trovoada. O cheiro a terra molhada. O chá quente. O duche relaxante de 1 hora.
A massagem da mãe aconselhada pelo andré.
A cama com lençóis lavados.
Aquele desgraçado em Lisboa. Não consigo não falar com ele. Não consigo não pensar nele. Tenho de lhe dizer que sou o numero 8. A única coisa que temos em comum. Acho piada. Não é a única, mas é das poucas. Gostamos ambos de coisas entranhas. Acho que fomos feitos um para o outro.
A minha mãe ri-se com a nossa história e está sempre a perguntar por ele.
Enfim. Mais coisas para hoje...
Talvez não
Domingo, 13 de Setembro de 2009
Making me better
trying to make the best time with me
turning me into the one
turning me one
marvellous, precious, really fine, fascinating
wonderful, better, beautiful, lovely, i'ts flowing
stronger, i can see that i've become
wiser, cant't forget the help i've won
love it, want it, i desire it
recriation, animation, no one can stop it
no one can stop me, i'm invincible, unbeatable
marvellous, precious, really fine, exhilarating
wonderful, better, beautiful, lovely, i'ts flowing
stronger, i can see that i've become
wiser cant't forget the help i've won
i have wings, i fly above your headand you can only
see my trace
live with it, you have to bare it
that's what i do and i don't regret it
i'm the whole thing, don't need anyone else
'cause it sets me free.
Vinha do shopping, no carro e a ouvir cidade fm.
Lembrei-me de um episódio caricato do meu verão. Um dia depois de me ter despedido de um maldito manicómio(pastelaria, cof cof). Um episódio daqueles que, se tivesse visto ou ouvido pedia para que acontecesse comigo.
Se eu tivesse a ouvir radio naquela manhã teria ouvido algo como:
-Bora beber um sumol?
-Hmmm, que tipo de sumol?
-Um sumol bem fresquinho
-Um sumol bem fresquinho?
-Hum hum...
-Bora lá
-Cidade fm, a fazer o amor acontecer no verão.
Também gostavam não é verdade?
Então agora vou contar a verdadeira versão. Aquela por detrás do microfone.
Eu e a ísis chegamos bem cedinho à praia. Cerca de um quarto de hora depois chega um grupo de rapazes, com ar de quem estava de directa. BINGO. Olharam para nós, os comentários típicos e lá puseram a única toalha que tinham a poucos metros das nossas. Um deles dirige-se a nós e pede tabaco. Aqui não há nada para ti meu amigo.
Banhos de sol e mergulhos depois chega uma repórter da cidade fm e vem-nos com uma historia de que teríamos de escolher um rapaz e convida-lo a beber um sumol(entretanto já a neuza se tinha juntado a nós).
Digam o que disserem sou bastante comunicativa e falei um bocado com ela(acho q se chamava joana, não me lembro), lá me forçou a convidar o rapaz dos calções vermelhos(o do tabaco) para bebermos um sumol com duas palhinhas.
Lá fui eu e comecei com o obrigatório "vamos beber um sumol".
Conversamos um bocado, separamos-nos e haviam 6 "sumois" para nos.
Nada de amores de verão, atenção. mas quando voltamos para as toalhas foi um momento de convívio engraçado.
Lembrei-me disto.
Achei-lhe bastante piada.
E assim já não tenho pensamentos de floribella quando ouvir algo semelhante.
Adoraria ter o meu cérebro suficientemente sóbrio para discutir o grande debate da noite.
Engenheiro Sócrates - Dra. Ferreira Leite.
Quem se insultou mais?
Não sei.
Sei que, se não conhecesse o trabalho do cavalheiro ao longo do seu mandato, votaria nele. É que o senhor pode não ser engenheiro de coisa nenhuma mas tem as palavras certas. A entoação certa. A colocação adequada. O problema dele é mesmo a malta toda que ele levou para o governo e o bonito(entenda-se assustador) trabalho que desenvolveram.
Também sei que a excelentíssima Dra. Manuela Ferreira Leite não se desenrasca nada no que toca a comunicar. Mas nada mesmo.
Um conselho a ambos? Queremos respostas concretas, não acusações. O que já foi...lá está. E nós? Nós portuguesinhos pobrezinhos? O que fazemos? A vossa guerra pessoal é entre vós. Nós queremos é que o nosso país avance.
Avante Camarada, e mais não digo
"Ele não gosta de ti Catarina, esquece."
Era bom demais ter alguém ao meu lado que pudesse dizer isso.
Gostava de me mentalizar disso, mesmo sendo mentira.
O grande problema é que poderíamos viver felizes para sempre. E eu tenho consciência disso. E o que mais me irrita é o meu feitio mauzinho (que ele insiste em dizer que gosta e que lhe dá vontade de lutar por mim)capaz de o afastar todas as vezes.
É perfeito de mais o rapaz.
E escrevo à velocidade da luz como uma miúda que tem um blog novo.
Hoje estou simples.
Louca, simples, apaixonada e desesperada.
Louca...Sou louca. Já passou tanto tempo e eu nisto. Simples, não consigo escrever com E grande e nem sequer me arranjei como deve ser quando saí. Apaixonada, não precisa de descrição. Desesperada porque Lisboa é longe, porque num ano tudo muda, porque agora já não há nada a fazer.
O grande propósito deste post vai para além do que é que sou, ou de como estou. Só quero deixar aqui escrito, para que fiquem com inveja, para que eu me orgulhe e para que eu relembre de quando me senti sozinha a receber a estúpida da folha do quadro de excelência. Senti-me sozinha naquele palco(completamente saturado de gente a receber os merecidos prémios) e senti a sala vazia (algumas dezenas de pessoas sentadas e em pé, nada mais). Senti-me sozinha no raio do palco quando vi os teus olhos sorridentes, brilhantes e enormes postos em mim. E o meu coração disparou. Fiquei vermelha. E tremia.
Quando formos velhinhos isso vai deixar de acontecer.
Isto já está enorme. Vou só escrever um bocadinho mais, sobre esse final de tarde.
Que coincidência...era um final de tarde, um por-de-sol que nem sequer vi.
Não, não vou falar sobre a ultima vez que te vi, na maldita data da tragédia(11 de Setembro). Quando estiver a morrer de saudades logo deixo em frases. Consegui não escrever para ti. Só agora é que não consegui resistir.
Acabo da mesma forma. A pensar em ti, e em tudo o que houve quando éramos "nós".
Ah, e quanto a ter alguém que me diga"ele não gosta de ti", matava essa pessoa todas as outras que aparecessem à minha frente