Se um dia, há uns meses, te disse tudo o que pensava no momento hoje faço o mesmo, mas sem que saibas. Cobardia ou não, falta-me a coragem para te escrever isto e enviar, falta-me coragem para te agarrar no braço e gritar tudo.
Tal como previsto fartei-me. Mas não me fartei de ti, infelizmente, mas isso resolve-se...o tempo e a ausência aliados são os melhores amigos para isso.
Fartei-me do nada em que tanta coisa se transformou. Tanto amor, tanta merda e depois isto. Acaba assim.
Continuas a ser a camisola que quero, só que esta semana e hoje soube que nunca a vou ter. Não te compreendo. És a pessoa mais dificil que me apareceu e ao mesmo tempo a mais adorável, a que eu mais quis, a que tanto quero e por quem tanto esperei.
Queria fazer tudo por ti. Queria o teu sorriso e o teu bem estar.
Deixaste que eu deixasse de me lembrar disso. Deixaste que tudo acabasse. Porquê? Porque não fizeste nada, porque no nosso melhor momento estiveste longe e quando voltaste não soubeste pegar da mesma maneira
E assim obrigas-me a desistir de tudo. Desiludiste-me. Mais uma vez saio desiludida, sem esperança. Mais um traço a negro.
Nem um adeus mereces
As correntes de ar são muito perigosas.
Provocam pneumonias ou simples constipações...às vezes até nem fazem nada.
Correntes de ar ajudam a secar a roupa e o chão molhado e a tirar o cheiro a tabaco de casa.
Mas correntes de ar, como tudo nesta vida também têm o outro lado. O pior. O desastre. O abismo. O pânico...O fim de tudo.
Primeiro o nariz pinga e um espirro ou outro incomoda os que estão ao nosso lado. Depois os olhos começam a arder, o corpo queixa-se e obriga-te a ir para cama. Não sentes o sabor de nada. Não há qualquer odor.
Não consegues fumar, não consegues beber, não consegues comer. Nem pensas em foder.
Aborrece-te ir à casa de banho porque está frio lá fora.
Dás por ti e estás nas urgências. Mandam-te para casa.
Tudo continua, nada melhora, nada cura.
Dás por ti na cama de hospital e a única fé que podes ter é n' "As Melhoras" que aqueles que por ti passam te desejam — com sinceridade ou não — mas há fé nisso e esperas ter alta um dia.
Se tiveres alta nunca mais abres as janelas de par em par e estás completamente fodido para a vida porque perdes uma brisa saudável com medo de ficares doentinho.
My little big penguin,
Quantas vezes já te agradeci num simples "obrigada"? Foram simples obrigadas por ter entrado, por teres ficado, mas nunca te disse porquê. Nunca te disse o quão foste importante, o quão importante te tornaste, o quão importante és.
De diversas formas.
Fizeste-me abrir os olhos para aquilo que eu sou, aquilo que quero e aquilo que estou a fazer. Abriste-me os olhos para o aqui e agora.
Fizeste-me sentir, o incondicional, o lado bom em mim. Coisa que não sabia que existia.
Tornaste-te as frases curtas e concisas de que preciso quando tropeço. Ensinaste-me a não cair.
Entusiasmo e vontade de viver.
Tenho medo de não estar a sentir o medo do que poderá ser a minha vida sem ti.
Porque és aqueles sapatos que eu sempre quis e não sabia que existiam.
Porque és a corda do relógio.
Porque és a única onda do set que quero surfar.
E sem isso não consigo, tenho a certeza que não conseguirei!
Mas não passo os dias a pensar nisso.
Só penso no dilatar da felicidade, no crescer do sorriso e do bem-estar. E multiplicar isso tudo. multiplicar contigo nos dias que nos restam e que não sei quantos são, nem quero saber, mas quero que eles existam! Porque fazes-me bem, porque eu te faço bem e é isso que quero. Só isso.
my little big penguin,
de coração cheio
Aquele abraço e dois beijinhos no teu pescoço.
À frente de toda a gente. Inconsequente. Sou, não sou?
Mas é a pureza deste sentimento.
Não é nada pensado, é tudo espontâneo, as coisas saem-me porque as emoções falam mais alto.
Hoje não quero só um abraço, não quero beijinhos só no meu cabelo ou só no teu pescoço. Hoje vamos ser um. E se não formos significa que acabou tudo, significa que daqui a uma semana já me fartei de ti.
Antes de teres tocado à campainha eu já tinha a porta aberta. Nunca esperei por ti, não posso dizer que és tudo aquilo que sempre na minha casa porque não sabia que existia alguém como tu.
Mas a porta estava aberta, porque eu sou assim, deixo a porta aberta., mas não para o que és agora. Eu deixo a porta aberta, mas na maior parte das vezes atiro as pessoas pela janela ou tranco-as na dispensa. Dei por ti à porta do meu quarto, já não havia maneira de fugir...haveria, mas não quis. Porquê? Porque é a melhor sensação do mundo sentir que te quero no meu quarto, que te quero na minha vida, que quero estar na tua vida, tal como agora, nestas últimas semanas. Basta-me isto, estar contigo, conversar contigo, abraçar-te e mandar mensagens mais ou menos pirosas.
Nunca gostei de ninguém desta forma...sem pedir nada em troca. Fazes-me feliz assim! Mas vais fazer-me muito mais, quando passares da porta do quarto e eu te deixar andar por casa à vontade, sentindo que já és parte dela.
por favor não recues. Nao nao nao. Adoro que estejas aqui à porta. Entra, à vontade. E eu estou a pedir. Nem sei como...ou sei...és muito mais do que o que eu sempre quis, é isso, é isto a verdade.
E não tenhas medo. Não são expectativas. Tudo isto é uma certeza.
Entra. Fica.
Um dia vais ter a chave de casa
Egoísmo meu ou não, a verdade é que eu não me importo que assim seja.
Resolvermos isto agora, significa que nunca mais nos voltamos a encontrar. E eu sei qual é a sensação de estar ao teu lado... é boa de mais para a perder.
Por isso vou aproveitar toda a simplicidade que estes momentos têm, o sorriso que fica nos nossos disparates, o sorriso interior depois de uma conversa, o sorriso quando partilhas o teu mundo.
Não sei o que vá acontecer daqui para a frente, mas estes quatro meses foram quatro mil dias e ao mesmo temo 4 segundos.
Este é o sentimento do estado puro, do ser humano tal como ele é...sem medo de ser, sem medo de sentir, sem medo de dar.
Que eu fosse assim todos os dias. Desse eu isto a toda a gente.
Por algum motivo é assim.
Por qualquer motivo não é egoísmo...é amor.
A noite de Domingo em que ficamos acordados para lá das três da manhã porque queremos ver quem leva o bonequinho dourado para casa, saber se as nossas previsões estavam certas, a emoção do envelope a abrir e torcer por aquele filme, por aquele realizador, por aquele actor.
O cinema tornou-se um escape, deu-nos a oportunidade de sentir outras vidas e de assim questionar a nossa.
Verdade?
Para além desta perspectiva cor-de-rosa da noite dos Óscares vem a injustiça, vem a previsibilidade, vem a parcialidade da Academia. Vêm os críticos argumentar contra as escolhas, vêm os menos entendidos questionar as nomeações e as atribuições, vêm os contentes aplaudir.
É a noite em que todos entendemos muito de cinema e de moda, e não vejo problema nenhum nisso, é sinal que temos uma opinião e queremos partilha-la!
O melhor está a chegar!
Quem vence?
Quem sai derrotado.
Desculpem, mas tenho a dizer que quem vence cá em casa é Tarantino!
Chocolate quente para a Chuva.
Cama para o Coração.
Música pra Consolar.
Dormir para não lembrar
o
desAmor.
Seja o que for a verdade, ela já deveria ter vindo. Já deveria ter batido à porta.
De todas as vezes que apareceu à janela nem se deixou ver.
Talvez me tenha esquecido de abrir a porta. Talvez eu não saiba abrir portas.
Mas sendo o que é, se fosse o que eu penso que poderia ser, ela, a verdade que eu suponho, estaria sentada ao meu lado neste momento.
A par da verdade está a minha suspeita.
Inicial.
Suspeita, desconfiança... Protecção, talvez.
Um dia hei de saber abrir portas, espero que sim! Que esta não seja a última vez. Porque se for...se eu não descobrir a verdade...então não há Esperança. Não há a possibilidade sequer.
Ficar feliz com o sucesso do outro. Como se fosse eu.
Torcer para que tudo corra bem.
Sem dizer a ninguém.
Sorrir com os olhos e corar.
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